quarta-feira, 3 de novembro de 2010

LEGADO DO ÓDIO E RETRATO DA ELITE

Veja aqui nesse video oque me motivou entra como militante na campanha da Dilma Rousseff, aprimeira mulher eleita presidente da republica do Brasil


Na verdade, o que me despertou novamente para a politica foi um artigo em 2007 da Filósofa Marilena Chauí intitulado A INVENÇÃO DA CRISE sobre o acidente da TAM, onde quase toda imprensa na época afirmava que o presidente Lula havia provocado o desastre da TAM. Desde o problema do escândalo político do mensalão, que a politica não me despertava nenhum interesse, embora achava que havia motivaçoes da velha midia em destruir o governo do presidente Lula. Daí, porque, penso que, uma analise do episodio da época, ainda precisa ser melhor estudada. Veja aqui nesse vídeo oque me motivou entra como militante na campanha da Dilma Rousseff, primeira mulher eleita presidente da republica do Brasil. Na verdade, o que me despertou novamente para a politica foi um artigo em 2007 da Filósofa Marilena Chauí intitulado A INVENÇÃO DA CRISE sobre o acidente da TAM, onde quase toda imprensa na época afirmava que o presidente Lula havia provocado o desastre da TAM.
Desde o problema do escândalo político do mensalão, que a politica não me despertava nenhum interesse, embora achava que havia motivações da velha mídia em destruir o governo do presidente Lula. Daí, porque, penso que, uma analise do episodio da época, precisa ser melhor estudada.
Ainda dentro desse logica, e com o fim das eleições de 2010, com a vitória da candidata do governo, o ódio dos perdedores ficou tão transparente que parece assustador.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Muita sorte Dilma e muitas felicidades

Zelarei pela mais ampla e irrestrita liberdade de imprensa”

A esperança novamente venceu o medo. A confiança também venceu o medo. Muita sorte Dilma e muitas felicidades, pois o Brasil confia em você.

Por Erivaldo

Minha mulher acusa-me de somente falar em politica. Às vezes, acho até que talvez ela tenha razão, mas a cada dia, lendo o noticiário na internet no café da manhã, meu estômago fica embrulhado. Daí tento mudar de assunto, falar sobre futebol e até do Mickey, inútil, pois a politica sempre domina minhas conversa. Mas ainda bem que agora tudo acabou, pois elegemos a 1ª mulher presidente do Brasil. A eleição de Dilma produz um novo senário na historia do Brasil a importância de sua eleição para as mulheres coloca o Brasil entre as maiores democracia do mundo.
Contudo, fazendo um balanço dessas eleições todas, o que certamente mais me irritou nessa campanha foi sem duvida o engajamento nada sutil da velha mídia na campanha de Serra. É sabido que o PSDB, nunca teve uma militância aguerrida, embora, sua pior militância foi sem duvida a mídia. É certo que os tucanos choram as derrotas do líder Arthur Virgílio Neto (AM) e de seu ex-presidente Tasso Jereissati (CE) Não saberia dizer qual o futuro candidato tucano derrota, José Serra, mas o que tudo indica, não há como duvidar: a mídia tradicional é a grande derrotada nessas eleições.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

A folha de São Paulo juntos com leitores indecisos escolhidos pelo jornal avaliam que Serra se saiu melhor no debate.

Em pesquisa feita em SP após o encontro, tucano ganhou 12 votos, e Dilma, 4 Eleitores acham que Serra começou melhor, Dilma se recuperou no meio, mas tucano voltou a crescer ao final

DE SÃO PAULO

Para um grupo de 27 eleitores que avaliou o debate em tempo real a convite da Folha e da RedeTV!, José Serra (PSDB) se saiu melhor que Dilma Rousseff (PT).
No início do programa, os avaliadores se dividiam assim: 23 indecisos, dois dispostos a votar no tucano e outros dois na petista.
Ao fim do debate, Serra tinha 14 votos. Dilma contava seis votos, e sete eleitores permaneciam indecisos. Ou seja: Serra conquistou 12 indecisos, e Dilma, só quatro.
O resultado acompanha a avaliação do desempenho de cada um: 14 acharam Serra melhor, seis preferiram Dilma e sete não opinaram. A pesquisa foi feita com um grupo reduzido de eleitores de São Paulo e não pode ser usada para avaliar a repercussão do debate no país.
O grupo foi recrutado pela empresa Interactiva, que usa o sistema "view facts". É o mesmo método usado pelos partidos para medir o desempenho dos candidatos.
Os convidados receberam uma espécie de controle remoto para dar notas de 0 a 100 a cada resposta. Ontem, as notas oscilaram entre 40 e 75, o que indica que nenhum candidato teve momentos de grande brilho ou de deslize.
Para os indecisos, Serra venceu três blocos: o primeiro, o quarto e o quinto, de considerações finais. Dilma ganhou o terceiro bloco, de perguntas de jornalistas, e o segundo ficou empatado.
Em seu melhor momento, Serra alcançou 75 pontos ao criticar a entrada de drogas no país. Sua pior nota foi 48, quando teve que responder sobre a denúncia de que Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, teria desviado R$ 4 milhões de caixa dois da campanha tucana.
Dilma teve pico de 70 pontos ao defender investimentos em educação e acusar Serra e o PSDB de não gostar do Enem. A petista caiu aos 40 ainda no primeiro bloco, ao se confundir numa resposta sobre ensino técnico.
De forma geral, os eleitores consideraram que Serra começou melhor, Dilma se recuperou no meio do debate, e o tucano recuperou a dianteira na parte final.
No debate Folha/RedeTV! do primeiro turno, em que havia quatro candidatos na arena, Marina Silva (PV) foi a mais bem avaliada, mas Dilma ganhou mais indecisos.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Por 2º turno, mídia age de forma articulada

Órgãos de imprensa e campanha de José Serra fazem “dueto” para tentar evitar fracasso eleitoral

Por Renato Godoy de Toledo

A menos de um mês das eleições presidenciais, a campanha de José Serra (PSDB) realiza uma tabela com os principais órgãos de imprensa, numa escalada de denúncias contra supostas irregularidades atribuídas a petistas.

De concreto, até o momento, sabe-se que o sigilo fiscal do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge, e da filha e do genro de José Serra, foram violados. No entanto, o próprio candidato admitiu que sabia das violações desde janeiro.

No final do ano passado, uma reportagem veiculada pelo SBT mostrava a venda de dados sigilosos por camelôs no centro de São Paulo. A matéria repercutiu com políticos o acontecimento. Entre eles, destacou-se a declaração de José Serra, afirmando ter tomado conhecimento do assunto e que deveriam investigar o caso. O tom das declarações da época são feitas de forma amena; nem de perto se comparam à atual indignação do candidato.

Por outro lado, a revista Carta Capital apontou que uma ex-empresa da filha de José Serra teria quebrado o sigilo de mais de 60 milhões de brasileiros. A notícia, no entanto, não foi repercutida por nenhum órgão da grande imprensa.

Após sucessivas rodadas de pesquisas de intenção de voto, foi constatado que a candidatura Dilma Rousseff (PT) estabilizou-se na casa dos 50%, enquanto Serra encontra-se mais perto dos 20% do que dos 30%. As constantes investidas da campanha, portanto, não surtiram efeito.

Parece haver um caminho “natural” das notícias: a denúncia surge numa revista semanal, é repercutida nos jornais impressos, ganha a manchete nos telejornais e é martelada durante toda a semana na campanha de José Serra.

Conspiração, sim
Para Venício Lima, professor de comunicação da Universidade de Brasília (UnB), sempre que algum membro da academia aponta para uma ação articulada dos meios de comunicações, alguém o critica por defender uma “teoria da conspiração”. “Mas o fato é que conspirações existem, e às vezes funcionam. No caso da cobertura do escândalo do mensalão, o [professor da USP] Bernardo Kucinski comprovou que havia uma articulação e um comando. Hoje, não posso dizer que exista algum dado concreto que comprove essa articulação, mas um observador atento pode perceber que há um dueto: os ‘jornalões’ publicam uma manchete e ela aparece no horário eleitoral”, explica.

Um exemplo dessa afirmação de Venício é a manchete da Folha de S. Paulo do dia 5 de setembro de 2010: “Consumidor de luz pagou R$ 1 bi por falha de Dilma”. A manchete foi criticada pela ombudsman do jornal, Suzana Singer, e gerou uma sátira ao jornal no Twitter. A hashtag #DilmaFactsByFolha foi a mais utilizada em todo o mundo e levou jornais como o inglês The Independent a noticiarem o assunto.

O professor de Direito Constitucional da PUC de São Paulo, Luiz Tarcísio Teixeira Ferreira, aponta que há motivação política na maneira como as quebras de sigilo vêm sendo abordadas, ainda que estas representem uma violação. “A mídia está certa em divulgar o fato, a população está certa em exigir que sejam punidos os responsáveis. Agora, o que não se pode é transformar esse fato em bandeira de luta eleitoral. O que eu vejo é que determinados veículos de comunicação estão exacerbando essa questão por conta dos interesses no candidato de oposição. A Veja e a Folha de S. Paulo têm esse perfil, como se não houvesse mais nada importante para ser divulgado em matéria de eleição, a não ser a violação do sigilo”, opina.

Efeito 2006?
Venício estudou os escândalos políticos midiáticos que pautaram os debates nas eleições de 2006 e aponta que há algumas semelhanças entre o que foi feito naquele momento com o atual cenário. “[O sociólogo John B.] Thompson, da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, identifica várias situações em que os escândalos políticos midiáticos surgem com o intuito de provocar um estrago na reputação de pessoas que participam do processo. Não tenho nenhuma hesitação em dizer que se trata de um escândalo político midiático, mas não sei dizer se ele pode ter os mesmo efeitos de 2006”, aponta.

Em 2006, às vésperas da eleição presidencial, surgiu o chamado escândalo dos “aloprados”, em que alguns agentes ligados ao PT foram presos tentando comprar um dossiê contra o então candidato ao governo paulista José Serra. A revista Carta Capital denunciou que o Jornal Nacional, da Rede Globo, optou por se dedicar somente ao assunto e à divulgação da foto com o dinheiro dos petistas em detrimento de anunciar o acidente aéreo da companhia Gol. A vitória de Lula no primeiro turno era dada como certa, mas, após essa notícia e a exploração da cadeira vazia do petista no debate da TV Globo, às vésperas do pleito, Geraldo Alckmin (PSDB) conseguiu forçar um 2º turno.

“É muito difícil estabelecer uma comparação com 2006. Mas, pode-se dizer que, hoje, a mídia não tem mais o mesmo poder de 2006. E temos esse contrapoder que é a internet. Há muito mais informações políticas disponíveis hoje, e a internet atinge um tecido social muito maior”, analisa Venício.

O especialista comenta que o fato de as denúncias publicadas na mídia e pautadas na campanha de Serra ainda não terem afetado o desempenho da petista nas pesquisas pode estar relacionado com a falta de um apelo imagético. “Há quem considere que esses escândalos carecem de imagens, como no caso do dinheiro dos aloprados. Neste caso, não há uma imagem que confere um poder muito maior”, comenta. (Colaborou Aline Scarso, da Radioagência NP)

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Zé Serra, agora promete elevar o salário mínimo




O candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, prometeu aumentar o salário mínimo para R$ 600 caso seja eleito. No entanto, Zé Serra sempre defendeu que o Estado Brasileiro não poderia aumentar o salario minimo acima da produtividade. Sempre defendeu que o salario minimo quebraria a Previdência Socia. Agora vem com essa demagogia eleitoreira e vigarice política.

Do terra

O candidato do PSDB à presidência da República, José Serra, prometeu elevar o salário mínimo em seu primeiro ano de mandato, caso seja eleito. A promessa foi feita durante uma caminhada em Alcântara, bairro de São Gonçalo, região metropolitana do Rio de Janeiro.

O candidato afirmou que há viabilidade para cumpri-la. "Se eleito presidente da República, vou elevar o salário para R$ 600, não esses R$ 538 que o governo tem já praticamente aprovado. Vamos fazer um esforço muito grande para, no primeiro ano de governo, elevar o salário (...) Há um estudo feito que isso será possível, com esforço", disse. O projeto de lei orçamentária para 2011 fixa o salário mínimo em R$ 538,15 reais. Atualmente, o valor está em R$ 510.

Serra admitiu a possibilidade de cortar gastos no governo como forma de viabilizar o aumento do salário mínimo, mas não especificou onde esses esforços poderiam ser feitos. "Vamos trabalhar melhor o investimento do dinheiro público, cortar a gordura. Tem gastos inúteis que podem ser cortados. É um esforço que deve ser feito em função de aumentar o salário mínimo, uma referência à população mais necessitada", afirmou.

Ainda durante a caminhada, o candidato preferiu não responder a uma provocação de Lula de que "a elite paulista" teria impedido o acesso dos pobres às universidades, mas alfinetou sua principal adversária, Dilma Rousseff (PT). "Sinto falta de debater com a Dilma. Eu não estou disputando eleição com o presidente Lula. Ela está terceirizando até a campanha. Ninguém a conhece. Ora é o Lula, ora é o presidente do partido falando por ela. Com a Marina e o Plínio, teria havido debate, com a Dilma não porque ela está sempre oculta na sombra do partido."

domingo, 12 de setembro de 2010

Empresa de filha de Serra expôs dados de 60 milhões de brasileiros, revela revista

Decidir.com, que se dedicava a encontrar a “oportunidade certa para se tornar um fornecedor do Estado”, contou com silêncio de BC, Banco do Brasil e Ministério da Fazenda

Por: Redação da Rede Brasil Atual



São Paulo – Durante 20 dias, os dados fiscais de 60 milhões de brasileiros ficaram expostos à visitação pública na internet. Foi em janeiro de 2001, graças à ação da Decidir.com, empresa que tinha entre os sócios Verônica Serra, hoje promovida a ponto central da campanha do pai, José Serra, devido à violação de seu sigilo.

A revista Carta Capital deste fim de semana revela, na reportagem Sinais trocados, o intrincado episódio, que ficou sem resposta do Banco Central e do Ministério da Fazenda, ambos sob controle do PSDB de Fernando Henrique Cardoso. O presidente da Câmara naquele momento, Michel Temer (PMDB), pediu em vão ao presidente do BC, Armínio Fraga, que explicasse a violação, que permitiu também o acesso dos dados do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos (CCF).

O jornal Folha de S. Paulo chegou a falar sobre o caso, mas sem citar Verônica Serra e sua sócia, Verônica Dantas, irmã do banqueiro Daniel Dantas, e sem dar sequência aos fatos. De acordo com a reportagem de Leandro Fortes, levar adiante outra investigação envolvendo Serra, que já figurava em uma apuração sobre desvio de dinheiro das privatizações, poderia enterrar as pretensões do tucano de ser candidato à Presidência no ano seguinte – daí o silêncio dos meios de comunicação de grande circulação.
Decidir.com

A Decidir.com teria obtido acesso aos dados de milhões de brasileiros graças a uma operação inexplicada com o Banco do Brasil, também sob a presidência de um tucano, Paolo Zaghen. A empresa, inativa desde 2002 no país, dedicava-se supostamente a “orientar o comércio sobre a inadimplência de pessoas físicas e jurídicas”. Mas, na própria página da corporação, havia outra explicação: “Encontre em nossa base de licitações a oportunidade certa para se tornar um fornecedor do Estado.” Nas palavras de Leandro Fortes, tratava-se de um balcão facilitador montado nos Estados Unidos tendo como sócias a filha do então ministro da Saúde e a irmã de um banqueiro que participou ativamente das privatizações do governo FHC.

De acordo com o livro Os porões da privataria, que será lançado em 2011 pelo jornalista Amaury Ribeiro Jr., a Decidir.com foi financiada basicamente pelo Banco Opportunity, de Dantas, e rapidamente transferiu sua sede e parte de seu patrimônio, de R$ 10 milhões, para um paraíso fiscal. As duas Verônicas, Dantas e Serra, decidiram deixar a “empresa-camaleão” em março de 2001. Durante, portanto, a “operação-abafa” feita em torno do caso.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Dilma não discute futuro ministério. Notícia de disputa é factóide.

"Qualquer discussão de nome da minha parte, e da minha campanha, é factóide. Desautorizo todas as especulações sobre quem quer que seja ocupar qualquer cargo. Eu não vou discutir governo. Seria pretensão. Não seria política e eticamente correto. É colocar o carro na frente dos bois. Até agora, para mim, essa questão só chegou através da imprensa".

As declarações da candidata ao Planalto, Dilma Rousseff (governo-PT-partidos aliados) encerram - espero - boataria e especulações dos últimos dias, de que ela estaria discutindo composição de ministério de seu futuro governo. Da mesma forma, deixa claro que ela não sentou na cadeira presidencial um mês antes da eleição, ao contrário do que disse seu adversário, o candidato da oposição José Serra (PSDB-DEM-PPS).

Isto é choro de perdedor e o que Serra gostaria que ocorresse, mas Dilma tem experiência suficiente para evitar e nunca incorreria num deslize destes. Tampouco procedem, ou tem algum fundamento estas histórias de que tenho divergências com o ex-ministro Antônio Palocci ou tento alijá-lo no futuro. Tenho com Palocci relação política e pessoal tão boa quanto jamais tivemos.

"É um factóide. Vou repetir mais uma vez: a campanha, a coordenação da campanha, nenhum de nós autoriza isso (discussão de cargos)", insistiu Dilma em entrevista no domingo (ontem). Até entendo o noticiário a respeito e nem acho que ele parta só de jornalistas, mas sim de integrantes da oposição que lhes passam isto, interessados em provocar divisões e divergências do lado de cá.

Dilma faz uma colocação que explica perfeitamente estas especulações. Elas são uma forma, observa a petista, de Serra "se evadir da questão central: a de que gente tem que discutir propostas. Eu, de fato, não vou rebaixar o nível da discussão - vou repetir de novo essa expressão - nem amarrada".