terça-feira, 31 de agosto de 2010

Dilma não discute futuro ministério. Notícia de disputa é factóide.

"Qualquer discussão de nome da minha parte, e da minha campanha, é factóide. Desautorizo todas as especulações sobre quem quer que seja ocupar qualquer cargo. Eu não vou discutir governo. Seria pretensão. Não seria política e eticamente correto. É colocar o carro na frente dos bois. Até agora, para mim, essa questão só chegou através da imprensa".

As declarações da candidata ao Planalto, Dilma Rousseff (governo-PT-partidos aliados) encerram - espero - boataria e especulações dos últimos dias, de que ela estaria discutindo composição de ministério de seu futuro governo. Da mesma forma, deixa claro que ela não sentou na cadeira presidencial um mês antes da eleição, ao contrário do que disse seu adversário, o candidato da oposição José Serra (PSDB-DEM-PPS).

Isto é choro de perdedor e o que Serra gostaria que ocorresse, mas Dilma tem experiência suficiente para evitar e nunca incorreria num deslize destes. Tampouco procedem, ou tem algum fundamento estas histórias de que tenho divergências com o ex-ministro Antônio Palocci ou tento alijá-lo no futuro. Tenho com Palocci relação política e pessoal tão boa quanto jamais tivemos.

"É um factóide. Vou repetir mais uma vez: a campanha, a coordenação da campanha, nenhum de nós autoriza isso (discussão de cargos)", insistiu Dilma em entrevista no domingo (ontem). Até entendo o noticiário a respeito e nem acho que ele parta só de jornalistas, mas sim de integrantes da oposição que lhes passam isto, interessados em provocar divisões e divergências do lado de cá.

Dilma faz uma colocação que explica perfeitamente estas especulações. Elas são uma forma, observa a petista, de Serra "se evadir da questão central: a de que gente tem que discutir propostas. Eu, de fato, não vou rebaixar o nível da discussão - vou repetir de novo essa expressão - nem amarrada".

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