quinta-feira, 2 de abril de 2009

Lula é o cara



Lula: o mais popular da Terra? Pergunta feita pela (não) Veja

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva é o "político mais popular da Terra". A opinião é do homem mais poderoso do planeta, o presidente americano, Barack Obama.

A declaração foi feita nesta quinta-feira pouco antes do início do encontro de líderes mundiais do G20, em uma sala de conferência do Excel Center, em Londres. Um vídeo da rede britânica BBC registrou a cena.

Obama trocou um aperto de mãos com Lula e se dirigiu ao primeiro-ministro da Austrália, Kevin Rudd, que se aproximava: "Esse é o cara! Eu adoro esse cara!", disse, referindo-se ao brasileiro. "Esse é o político mais popular da Terra".

O australiano emendou: "O mais popular político de longo mandato". Obama brincou: "É porque ele é boa pinta".


Comenntario do Blog:

Acreditem, mas tirei este posto do site da revisna (não)Veja !
O ódio da revista Veja contra o governo Lula e as esquerdas em geral têm vários motivos. O primeiro é o de classe. A Editora Abril, que faz parte do restrito clube das nove famílias que dominam a mídia no país, defende com unhas e dentes os mesquinhos interesses da poderosa burguesia – nacional e estrangeira. Ela não tolera a hipótese de um dia perder os seus privilégios de classe. Teme qualquer acúmulo de forças dos setores populares. Nunca engoliu a chegada ao Palácio do Planalto de um ex-operário, ex-sindicalista, ex-grevista. Como afirma o teólogo Leonardo Boff, é um problema de “cultura de classe”.

Não é para menos que ela sempre teve relações estreitas com o PSDB, que é o núcleo orgânico do capital rentista, e com o PFL, que representa a velha oligarquia conservadora. Emílio Carazzai, por exemplo, que hoje exerce a função de vice-presidente de Finanças do Grupo Abril, foi presidente da Caixa Econômica Federal no governo FHC. Outra tucana influente na família Civita, dona do Grupo Abril, é Claudia Costin, ministra de FHC responsável pela demissão de servidores públicos, ex-secretária de Cultura no governo de Geraldo Alckmin e atual vice-presidente da Fundação Victor Civita.

Afora os possíveis apoios “não contabilizados”, que só uma rigorosa auditoria da Justiça Eleitoral poderia provar, a Editora Abril doou, nas eleições de 2002, R$ 50,7 mil a dois candidatos do PSDB. O deputado federal Alberto Goldman, hoje um vestal da ética, recebeu R$ 34,9 mil da influente família; já o deputado Aloysio Nunes, ex-ministro de FHC, foi agraciado com R$ 15,8 mil. Ela também depositou R$ 303 mil na conta da DNA Propaganda, a famosa empresa de Marcos Valério que inaugurou um ilícito esquema de financiamento eleitoral para Eduardo Azeredo, ex-presidente do PSDB, depois utilizado pelo próprio PT.

O deputado Dr. Rosinha (PT-PR) ainda lembra que Alberto Goldman foi relator, no governo FHC, da Lei Geral de Telecomunicações, que permitiu investimentos externos na mídia. “A Abril possuía uma dívida líquida, em 2002, de R$ 699 milhões. Em julho de 2004, fundos de investimento da Capital International Inc se associaram ao Grupo Abril, beneficiando-se da lei relatada por Goldman”. Estes e outros episódios revelam as afinidades político-partidárias dos donos da revista e ajudam a entender a sua fúria.

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